terça-feira, 1 de junho de 2010

ELEMEMENTO 117!!!

A Descoberta do Elemento 117


Em 7 de abril de 2010, no Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear em Dubna, Rússia, físicos (inclusive colaboradores do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos EUA) anunciaram na segunda-feira a descoberta de um elemento químico superpesado, o de número 117 na tabela periódica.

Uma equipe internacional de cientistas da Rússsia e dos Estados Unidos, juntamente com dois laboratórios e duas Universidades, criaram o elemento mais recente, o número 117 que, assim como os números dos outros elementos da Tabela, representa a quantidade de prótons que ele possui. Todos os elementos acima do urânio, que possui 92 prótons, são considerados pesados e a maioria deles não pode ser encontrada na natureza.
Para obter o 117, os pesquisadores tiveram que usar outro elemento, também raro, chamado berkelium (97 prótons) que é fabricado em laboratório. Durante dois anos, equipes observaram o padrão de decaimento de berkelium radioativo após seu bombardeamento com íons de cálcio. O sucesso do experimento dependia da existência de equipamentos de detecção e também da produção de isótopos especiais.
Os seis átomos produzidos do novo elemento são muito instáveis, e tiveram vida de 78 milissegundos. Antes de ser incluído na tabela, no entanto, o elemento deve passar pela aprovação oficial da IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry, ou União Internacional de Química Pura e Aplicada) - que analisa também outras descobertas e sua possível inclusão.
A descoberta contou com a participação de cientistas do Joint Institute of Nuclear Research (Dubna, Rússia), Research Institute for Advanced Reactors (Dimitrovgrad, Rússia), Lawrence Livermore National Laboratory, Oak Ridge National Laboratory, Universidade Vanderbilt e Universidade de Nevada, nos Estados Unidos.
“ A descoberta do elemento 117 é o culminar de uma jornada de uma década com o objetivo de expendir a tabela periódica e escrever o próximo capítulo em pesquisa de elementos pesados” afirma o Acadêmico Yuri Oganessian, líder científico do Laboratório de Reações Nucleares em Dubna, Rússia.

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